domingo, 24 de novembro de 2013

Armas na Primeira Guerra Mundial

          Neste presente texto iremos falar sobre as armas na primeira guerra mundial, mas para isso precisamos primeiramente fazer uma breve introdução sobre a mesma, a Primeira Guerra mundial, Grande Guerra (1914-1918) foi relativamente marcante com relações as guerras anteriores, pois foi um momento histórico devastador e causou um grande colapso nas vidas das pessoas que estavam em um momento de expectativas otimistas. Os avanços científicos e tecnológicos estavam dando indícios para um possível progresso da humanidade, expectativa essa que foi derrubada devido aos interesses imperialistas, já que os países devido ao capitalismo estavam com a necessidade de expandir seus mercados, a guerra chegou de forma e equilibrado e depois tomou medidas gigantescas. Como mostra Carlos Renato Hees:
Os investimentos na guerra se tornaram ainda mais necessários em função deste horizonte incerto. Cada vez mais seria preciso se preparar para buscar derrotar o inimigo, que por sua vez seguia o mesmo raciocínio e procedimento. A guerra foi se tornando mais profissional, mais tecnológica e mais científica. Refletia o próprio estágio de desenvolvimento dos maiores países europeus, onde a indústria mostrava aquela pujança capaz de orgulhar a todos, do mais rico ao mais pobre, como uma obra da sua nacionalidade. (HEES; 04; 2011)

          Na Grande Guerra já havia o uso de granadas, morteiros para posições estratégicas e metralhadoras de leve para acompanhar os assaltos, mas com novas tecnologias foram sendo implementadas novas armas de cunho destrutivo e de matança em massa foram surgindo, já que esse período também ficou marcado pela produção de armas em longa escala, através das industriais. Abaixo listaremos algumas armas utilizadas na Guerra:
Beretta M18: Foi uma pistola-metralhadora italiana, desenvolvida no final da primeira Guerra Mundial por Tuillio Morengoni.
          Gás mostarda: Também conhecido como ipirita, é um agente químico produzido pela primeira vez em 1822, na Inglaterra por Despretz, é considerado vesicante pelas lesões que causa na pele, provoca irritação nos olhos e feridas na pele, e se for inalado pode matar por asfixia. É representado pela fórmula química C4H8Cl2S, líquido oleoso em temperatura ambiente, no seu estado puro é incolor e inodoro, na forma impura é amarelo e possui um odor característico que lembra muito o da mostarda, apresenta um ponto de fusão de 13 ºC, ponto de fusão de 216 ºC e densidade de 1,27 g/mL, é insolúvel em água e solúvel em água e solúvel em lipídeos e em solventes orgânicos, como álcool, éter e benzeno.
          Tanques de Guerra: Considerados um dos mais potentes instrumentos de guerra contemporâneos, os tanques são utilizados desde a Primeira Guerra Mundial. O primeiro veículo foi conhecido como This Thing – em inglês quer dizer esta coisa -, foi apresentado em 6 de setembro de 1915, como o veículo não tinha cobertura superior e parecia tanque d’água, o nome a ser utilizado ficou tanque, e acabou sendo sinônimo para esse tipo de veículo blindado. Um tanque de guerra foi usado pela primeira vez na história militar em uma frente de batalha, no norte da França em 15 de setembro de 1916.
          Aviões – Spad A1: Avião de desenho convencional biplano, que recebeu um “pod” articulado instalado à frente da hélice de onde um artilheiro manipulava uma metralhadora.

          Referências
HEES, Renato. A Grande guerra – um cenário inumano. Disponível em: <http://guaiba.ulbra.br/seminario/eventos/2011/artigos/historia/seminario/860.pdf>. Acesso em 18 nov 2013. 
1 Guerra Mundial (armamento). Disponível em <http://www.slideshare.net/rafonhastz/1-guerra-mundial-9981355>. Acesso em 22 nov 2013.
Disponível em: <http://guerras.brasilescola.com/seculo-xx/os-tanques-guerra.htm>. Acesso em 22 nov 2013.
A aviação de combate na Primeira Guerra Mundial. Disponível em: <http://sistemasdearmas.com.br/ca/Aviacao1GM.pdf>. Acesso em 22 nov 2013.

quarta-feira, 20 de novembro de 2013

Uma Breve Introdução à História Contemporânea

   A História da humanidade divide-se em períodos (História Antiga, História Medieval, História Moderna, História Contemporânea) que correspondem a eventos que ocorreram no continente europeu ou em função de ações deste povo, ou seja, a história está associada aos acontecimentos desse continente.   Antes da primeira guerra mundial era o auge da predominância Européia sobre o resto do mundo, que teve essa afirmação a partir das revoluções  industriais que ocorreram no século XIX, momento esse que foi propício para uma avanço tecnológico. Podemos dizer também é um período onde as mulheres estão em busca de seus direitos, de seu papel como indivíduo perante a sociedade.       
      O que pretendemos abordar é a História Contemporânea no século XX, mas o que significa o termo contemporâneo? De acordo com o dicionário significa "adj. e s.m. Que é do mesmo tempo. Que é da época atual; do tempo em que se fala: poemas contemporâneos".  A história contemporânea teve como marco no século XIX a Revolução francesa em 1789, essa revolução foi um grande período de agitação política e social na França impulsionado pelo iluminismo, onde a monarquia absolutista que havia liderado por vários anos e entrou em colapso no período de três anos.  
         Ao pensar em história contemporânea nos deparamos com uma série de acontecimentos que marcaram o século XX, que compreendem desde a Independência dos Estados Unidos ao fim da União Soviética, mas também podemos dizer que o século XX começa com as discussões sobre racismo e termina com a guerra Iraniana. Nas publicações seguintes iremos abordar alguns temas que consideramos relevantes para a compreensão desse período histórico, levando em consideração temas como às guerras mundiais, guerra fria, a Amazônia na guerra fria, a ascensão dos EUA, Revolução Russa, descolonização afro-asiática, e assim como as lutas de classe.

Referências
VISENTINI, Paulo & PEREIRA, Analúcia. História Mundial Contemporânea. (1776-1991). Brasília: IBr, 2006. P. 13-27; 323-344.
AGAMBEN, Giorgio. O que é contemporâneo? In: AGAMBEN, Giorgio. O que é contemporâneo e outros ensaios. Chapecó: Argos; 2009.