terça-feira, 31 de dezembro de 2013

Dia D

Caro leitores iremos falar sobre a Segunda Guerra Mundial que ocorreu entre 1939 a 1945. Esse foi uma guerra de interesses políticos e territoriais, de uma lado estava os aliados (democracias liberais e capitalista), União Soviética, Estados Unidos da América e Grã-Bretanha e do outro lado estava o eixo (um grupo de potências militares interessadas na ordem mundial), Alemanha, Itália e Japão. Do ponto de vista das iniciativas operacionais militares, podemos dividir o conflito pode ser dividido em dois períodos: O primeiro em (1939-1941), nesse período as iniciativas estão ao lado dos países do Eixo e no segundo (1942-1945), nesse se invertem os papéis e as iniciativas estão do lado dos aliados.
O dia D é conhecido como a maior invasão da história, ocorreu em 6 de junho de 1944 e é uma das datas mais importantes da segunda guerra mundial. Foi a data que houve o desembarque das tropas aliadas na Normandia (era uma região dominada pelos Alemães na Muralha do Atlântico), no noroeste da França, essa invasão foi decisiva na vitória dos aliados contra o Eixo. Desembarcaram mais de 300 mil homens com milhares de armamentos, usaram senhas e informações falsas sobre o desembarque, foi uma estratégia importante para confundir as tropas alemãs. Venceram após a operação Overlord e esta vitória foi importantíssima para um avanço rumo a vitória sobre a Alemanha.
A invasão em Normândia durante o Dia D envolveu os soldados da tropa aliada dos países: Reino Unido, Estados Unidos, França - parte livre -, Canadá, Austrália, Holanda, Polônia, Nova Zelândia, Noruega e Bélgica. 
Os sentinelas alemães ficaram surpreso ao se depararem pelas embarcações aliadas. Do mar vieram 500 navios de guerra abriram as baterias contra as linhas de defesa, do alto caíram toneladas de bombas dos 10 mil aiões que participavam da operação. Nos dias seguintes, o trabalho da força aérea aliada, da USAF e da RAF, foi seccionar a Normandia do restante da França por meio de bombardeios seletivos que destruíram todas as pontes sobre o rio Loire e o rio Sena. Isoladas, as guarnições alemãs que resistiam à invasão ficaram impedidas de receber reforços das Divisões Panzer que estavam aquarteladas em outros lugares.

Referências

SANTOS, Christiano. Medal of honor e a construção da memória da Segunda Guerra Mundial. Dissertação submetida ao corpo docente do Programa de Pós-Graduação em História da Universidade FederalFluminense - UFF. Niterói, 2009. P. 28-84. 
FERREIRA, J. Problematizando a Segunda Guerra Mundial. Tempo, Rio de Janeiro, Vol. 1, n° 1, 1996.
HOBSBAWM, Eric. Age of Extremes. Inglaterra: Abacus, 1994. P. 21-198.
Dia D: A invasão. Disponível em: <http://educaterra.terra.com.br/>. Acessado em: 21 Dez 2013.

terça-feira, 17 de dezembro de 2013

Entre Guerras (1918-1939)

           Caros leitores, o tema desta semana é Entre Guerras que foi o período entre o final da Primeira Guerra Mundial até o inicio da Segunda Guerra Mundial, onde temos um período cronológico entre 1918 a 1939. Durante esses 21 anos ocorreram vários fatos históricos que marcaram a história mundial mas pretenderemos abordar o período em que houve paz durante 1924 a 1929. 
        Nas disputas pela exploração dos territórios afro-asiáticos, os EUA defendiam uma politica de que todos os governos imperialistas tinham o direito de exploração daqueles territórios e, se colocaram numa posição neutra na disputa. Logo, os países europeus necessitavam de ajuda para compra de mantimentos e armas e recorriam ao governo norte-americano para ajuda financeira e consequentemente o governo começou a lucrar com essa guerra. Esses fatores condicionaram aos EUA uma prosperidade sem precedentes. Um período de grande abundância gerou uma idêntica euforia social. Os empresários americanos nadavam em capitais. Com o fim da guerra, os países europeus queriam reconstruir as indústrias e suas cidades e ainda dependiam dos EUA, mas a situação começou a mudar quando as nações diminuíram a exportação de produtos industrializados e agrícolas dos Estados Unidos. De 1918 a 1924 por toda a parte se sucediam violências, golpes de estado, os incidentes sangrentos, foram verdadeiras guerras.
             Esses vinte anos de que se sucederam da primeira Guerra Mundial a segunda Guerra mundial foram totalmentes inquietos e incertos, com poucos instantes de paz, segundo Braudel não houve paz verdadeira senão entre 1924 a 1929, foi uma breve aurora desses anos de mau tempo persistente. Nesse período a situação Internacional melhorou bastante, o ocidente passa por um curto período de paz causado causado por uma prosperidade na economia Internacional. As relações franco- alemãs melhoraram com a assinatura em outubro de 1925, do pacto de hocarno, garantindo as fronteiras acidentais. 
             Esse período de paz durou até 24 de outubro de 1929 com a crise de 29, cujo o craque de Wall Street desenvolveu uma crise economia do qual o mundo levou anos para sair, e não saiu totalmente até o início da segunda guerra mundial, essa crise econômica desestruturou a economia mundial.


Referências
BRAUDEL, Fernand. A falência da paz: 1918-1939. Conferência pronunciada na Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo. Revista de História, São Paulo, n. 6, 1951.

domingo, 1 de dezembro de 2013

Revolução Russa – O Domingo Sangrento

      O tema desta semana é a Revolução Russa e, convidamos você leitor a embarcar conosco nessa leitura sobre crises, fome, manifestações, absolutismo, e a queda da monarquia. Iremos dar ênfase ao fato que influenciou a queda do czar Nicolau II, onde este tomou medidas desumanas para conter manifestantes que reivindicavam soluções para a crise econômica que o país estava passando. Para que você possa entender faremos uma breve discussão sobre a Revolução Russa, estão preparados? Então, venha conosco mergulhar em mais um tema sobre História Contemporânea.

         Em 1799, liderados por Napoleão Bonaparte a França conquistou sua liberdade derrubando o Antigo Regime influenciado pelas ideias Iluministas (igualdade, fraternidade e liberdade), que serviu como exemplo para que os países fizessem ou pelo menos tentassem fazer sua revolução para acabar com a monarquia. O fim dos governos absolutistas tornou-se um cenário como entre os países europeus e, na Rússia não era diferente, pois no inicio do século XX a economia era conhecida como atrasada por concentrar 80% da sua produção em gêneros agrícolas e a população estava descontente com as condições de vida em que viviam por conta do governo czarista. Ocorreram várias tentativas de Revolução, por exemplo, em 1825, oficiais revoltosos do exército desafiaram o governo, influenciado pela Revolução Francesa, partiram para a luta, mas foram derrotados e sufocados de forma desumana, porém seus ideais influenciaram novos levantes contra o regime czarista. 
           No século XX, foi abolida a escravatura e, piorou a situação da Rússia, pois as pessoas que eram independentes teriam que se sustentar. Este fato influenciou para que ocorresse o êxodo rural que trouxe para a capital da Rússia, São Petersburgo milhares de pessoas em busca de uma vida digna, mas ao invés disso encontraram fome, frio e o desemprego que assolava todo o país que possuía uma fraca indústria que mal atendia os trabalhadores urbanos.

A Rússia na Primeira Guerra Mundial 

            Já não bastava toda a crise econômica que o país estava passando, czar Nicolau II ainda toma a decisão de participar da Primeira Guerra Mundial. Os gastos com a participação da Rússia na guerra fizeram com que aumentassem ainda mais a insatisfação da população com as medidas tomadas pelo governo de czar. Faltavam alimentos na Rússia czarista, empregos para os trabalhadores, salários dignos e democracia. 
Domingo Sangrento


            Insatisfeitos com a vida indigna que viviam, por conta da forma do governo do czar, um grupo de operários e seus familiares, liderados por um padre conhecido como George Gapone, marcharam no dia 22 de Janeiro de 1905 (9 de janeiro, segundo o calendário seguido pela Rússia na época) até o palácio do Inverno, na capital de São Petersburgo cantando hinos de adoração a czar e levantando artefatos religiosos para mostrar que o protesto era pacifico, onde desejavam entregar um abaixo-assinado com cerca de 130 mil assinaturas e pelo qual reivindicavam a reforma agrária, tolerância religiosa, fim da censura e a participação de representantes do povo no governo, mas segundo relatos, o czar Nicolau II estava ausente e seus soldados sentiram-se amedrontados e abriram fogo contra os manifestantes. As ruas encontravam-se cobertas pela neve branca e o sangue de 200 manifestantes tingiram as ruas, tornando aquele dia conhecido como o Domingo Sangrento. Depois do Domingos Sangrento, várias revoltas se formaram por toda a Rússia, no inicio, Czar Nicolau II conseguiu conter a população, mas em 1917 sua monarquia cai e quem assume o governo é Kerenski, como governo provisório.

         No governo de Kerenski pouca coisa mudou na Rússia. Os bolcheviques, liderados por Lênin, organizaram uma nova revolução que ocorreu em outubro de 1917. Prometendo paz, terra, pão, liberdade e trabalho, Lênin assumiu o governo da Rússia e implantou o socialismo. As terras foram redistribuídas para os trabalhadores do campo, os bancos foram nacionalizados e as fábricas passaram para as mãos dos trabalhadores.

Referências

Disponível em: <http://www.infoescola.com/historia/revolucao-russa/>. Acessado em: 29 Nov 2013. 
Disponível em: <http://www.marxists.org/portugues/lenin/1917/01/22.htm>. Acessado em: 29 Nov 2013. 
Disponível em: <http://www.marxists.org/portugues/stalin/1906/01/07.htm>. Acessado em: 29 Nov 2013.