segunda-feira, 6 de janeiro de 2014

Guerra Fria de Yalta a Honói

                  Olá caro leitores, estávamos ansiosas para mais uma viagem na história com vocês. O tema dessa semana é Guerra Fria de Yalta a Honói. Durante a discussão para elaborarmos este texto, recordamos que quando erramos mais jovens nos perguntávamos “Por que chama-se Guerra Fria?” e, logo nossa imaginação aflorava, como é bom sonhar não é verdade? Enfim, venha embarcar conosco nessa nova aventura. Estão preparados? Então, vamos lá!

            A Guerra Fria foi um período histórico de disputas estratégicas e conflitos indiretos que teve início logo após a Segunda Guerra Mundial, pois os Estados Unidos e a União Soviética disputavam a hegemonia política, econômica e militar no mundo. Foi um conflito de ordem política, militar, tecnológica, econômica, social e ideológica entre as duas nações e suas zonas de influência.
             A expressão Guerra Fria se deu porque se tratou de um conflito que aconteceu apenas no campo ideológico, não ocorrendo um embate militar declarado e direto entre Estados Unidos e URSS. Um conflito armado direto significaria o fim dos dois países e, provavelmente, da vida no planeta Terra, porque, estes dois países estavam armados com centenas de mísseis nucleares. 
         A União Soviética queria implantar o sistema socialista, baseado na economia planificada, partido único (Partido Comunista), igualdade social e falta de democracia. E quanto, aos Estados unidos, a outra potência mundial, defendia a expansão do sistema capitalista, baseado na economia de mercado, sistema democrático e propriedade privada. Na segunda metade da década de 1940 até 1989, estas duas potências tentaram implantar em outros países os seus sistemas políticos e econômicos. 
         Com o fim da Segunda Guerra o objetivo dos EUA foi reforçar o capitalismo, o presidente Harry Truman, lança o Plano Marshal, que era um oferecimento de empréstimos com juros baixos e investimentos para que os países arrasados na Segunda Guerra Mundial pudessem se recuperar economicamente. A partir desta estratégia a União Soviética criou, em 1949, o Comecon, que era uma espécie de contestação ao Plano Marshall que impedia seus aliados socialistas se interessassem pelo favorecimento proposto pelo então inimigo político. 
                A Alemanha por sua vez, aderiu o Plano Marshall para se restabelecer o que fez com que a União Soviética bloqueasse todas as rotas terrestres que davam acesso a Berlim. Desta forma, a Alemanha, apoiada pelos Estados Unidos, abastecia sua parte de Berlim por vias aéreas provocando maior insatisfação soviética e o que provocou a divisão da Alemanha em Alemanha Oriental e Alemanha Ocidental.

MURO DE BERLIM

             O Muro de Berlim era uma barreira física, construída pela República Democrática Alemã (Alemanha Oriental) durante a Guerra Fria, que circundava toda a Berlim Ocidental, separando-a da Alemanha Oriental, incluindo Berlim Oriental. Este muro, além de dividir a cidade de Berlim ao meio, simbolizava a divisão do mundo em dois blocos ou partes: República Federal da Alemanha (RFA), que era constituído pelos países capitalistas encabeçados pelos Estados Unidos; e República Democrática Alemã (RDA), constituída pelos países socialistas simpatizantes do regime soviético. 

FIM DA GUERRA FRIA E CONSEQUÊNCIAS 

A Guerra Fria começou a esfriar durante a década de 1980. Em 1989, a queda do muro de Berlim foi o ato simbólico que decretou o encerramento de décadas de disputas econômicas, ideológicas e militares entre o bloco capitalista, comandado por Estados Unidos e o socialista, dirigido pela União das Repúblicas Socialistas Soviéticas (URSS). Na sequência deste fato, ocorreu a reunificação da Alemanha (Ocidental com Oriental).


No começo da década de 1990, o então presidente da União Soviética Gorbachev começou a acelerar o fim do socialismo naquele país e nos aliados. Com reformas econômicas, acordos com os EUA e mudanças políticas, o sistema foi se enfraquecendo. Era o fim de um período de embates políticos, ideológicos e militares. O capitalismo vitorioso, aos poucos, iria sendo implantado nos países socialistas.

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